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Coronavírus

Atualizado: 23 de mar. de 2020

PUBLIQUEI ESTE ARTIGO EM 10/03/2020. RESOLVI MANTÊ-LO NA ÍNTEGRA PARA QUE VOCÊS AVALIEM O QUE MUDOU E A VELOCIDADE QUE UMA EPIDEMIA SE TRANSFORMA NUMA PANDEMIA. APÓS SUA LEITURA, LEIA O ARTIGO "Coronavírus - O que fazer e o que se sabe até agora" COM INFORMAÇÕES ATUALIZADAS EM 22/03/2020.


Publiquei num dos meus livros um capítulo chamado “ Ebola vai Ebola vem! ” Termino o capítulo com um aforismo de Albert Einstein: “Uma pessoa inteligente resolve um problema, um sábio o previne”. Mais uma possível epidemia se aproxima. Apesar da mortalidade na Ásia ser baixa, uma epidemia, principalmente em países com o Brasil, poderá ser uma catástrofe.


Os coronavírus causam infecções respiratórias e intestinais em humanos e animais; sendo que a maioria das infecções por coronavírus em humanos são causadas por espécies de baixa patogenicidade, levando ao desenvolvimento de sintomas do resfriado comum, no entanto, podem eventualmente levar a infecções graves em grupos de risco, idosos e crianças. Previamente a 2019, duas espécies de coronavírus altamente patogênicos e provenientes de animais (SARS e MERS) foram responsáveis por surtos de síndromes respiratórias agudas graves.


O novo coronavírus é um vírus identificado como a causa de um surto de doença respiratória detectado pela primeira vez em Wuhan, China. Enquanto não tivermos casos infectados no Brasil (transmissão local), devemos ficar alertas aos casos de pessoas com sintomatologia respiratória e que apresentam histórico de viagens para áreas de transmissão local nos últimos 14 dias.


O que é um Caso Suspeito? Vejamos as seguintes situações:


Situação 1: Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;


Situação 2: Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;


Situação 3: Febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e contato próximo de caso confirmado de coronavírus em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas. Esta situação poderá ser a mais comum, caso tenhamos muitos casos no Brasil.


O que se entende como Contato Próximo?


Situação 1: Estar a dois metros de um paciente com suspeita da doença, dentro da mesma sala ou área de atendimento (ou aeronaves ou outros meios de transporte), por um período prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual.


Situação 2: Cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver em uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) recomendado.


Medidas de prevenção e controle


Como atualmente não existe vacina para a doença, a melhor maneira de prevenir é evitar a exposição ao vírus. As ações preventivas diárias que possam auxiliar na prevenção de propagação de vírus respiratórios são:

  • Higiene frequente das mãos com água e sabão ou preparação alcoólica.

  • Evitar tocar olhos, nariz e boca sem higienização adequada das mãos.

  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.

  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, com cotovelo flexionado ou utilizando-se de um lenço descartável.

  • Ficar em casa e evitar contato com pessoas quando estiver doente.

  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.


Atualização


NOVOS CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA


O Ministério da Saúde mudou os critérios de classificação de caso suspeito no país. Agora, todas as pessoas que chegarem ao Brasil de países da América do Norte, Europa e Ásia, e tiverem sintomas como febre, coriza, tosse, falta de ar poderão ser considerados casos suspeitos de COVID-19. Anteriormente, os casos suspeitos eram classificados apenas a partir do histórico de viagem para alguns países com transmissão local da doença.


A vigilância epidemiológica brasileira continua considerando nexo causal viajante que chegam ao país vindos da Austrália, de países da América Central e do Sul, que estejam na classificação da OMS como de transmissão local.



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